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Artigo 1

 O que é gestão do tempo? 

Para entender de fato o que é gestão do tempo, podemos apresentar uma definição
simples: é a gestão de tarefas que tornam os esforços de cada pessoa cada vez
mais eficazes, com a ideia central de fazer uma tarefa em menos tempo e de
forma eficaz e eficiente.
 

A gestão do tempo não tem um conceito difícil de entender, mas pode se mostrar
bem mais difícil de fazer na prática. Ela requer que cada um invista seus esforços para priorizar e se organizar. Mas, uma vez iniciada, você descobrirá que com pequenos ajustes o seu dia passa a ser mais organizado, otimizando o
tempo para tudo o que precisa fazer.
 

  

Como fazer a gestão do tempo?  

Seguindo alguns passos simples, você conseguirá fazer uma boa gestão de tempo e poderá otimizar todas as suas atividades. Lembre-se: Nem sempre é por falta de tempo
que você não realiza todas as tarefas que deseja, algumas vezes, apenas a falta
de controle, faz com que o processo seja feito de forma desorganizada.
  

Qual a importância da gestão do tempo? 

Peter Drucker, o pensador que é conhecido como o pai da administração moderna, tem
uma frase sobre o que é gestão do tempo que a retrata bem a sua importância:
 

“O tempo é o recurso mais escasso e, a
menos que seja gerenciado, nada mais pode ser gerenciado.”
 

Isso significa que a gestão do tempo deve ser sempre o primeiro passo para conseguir
realizar tudo que nos propomos a fazer para alcançar nossos objetivos. Por isso ela se torna uma importante estratégia a se adotar na melhora da eficácia e eficiência de nossas tarefas diárias.
 

Na prática, essa ação de adotar a gestão do tempo na nossa vida pessoal ou profissional
traz uma série de benefícios, como, por exemplo:
1) Torna cada pessoa pontual e disciplinada com suas tarefas; 2) Começa a gerar resultados efetivos; 3) Traz confiança para o dia a dia de trabalho; 4)
Conseguem alcançar suas metas mais rápido e com consistência;
5) Aumenta o nível de produtividade; 6)
Diminui a carga de stress e ansiedade.
  

 Quais são as vantagens para a vida pessoal e profissional? 

 Ao aprimorar a sua gestão do tempo, é possível
afastar fatores que podem comprometer severamente a sua vida, não apenas a
pessoal devido ao estresse, frustração e falta de tempo, como também a
profissional, pois todos esses fatores são capazes de afetar a consistência de
seu trabalho, a sua produtividade e comprometimento.
 

 Atender a prazos e mostrar responsabilidade
são atitudes indispensáveis em qualquer área da vida, a gestão de tempo permite
que você se organize e viva de forma mais eficiente e tranquila, uma vez que a
pressão é amenizada e a consciência de prazos é estabelecida de forma mais
clara conforme novos hábitos vão sendo criados e seguidos ao longo dos dias.
 

 Sem dúvidas, uma gestão de tempo executada de
maneira adequada e com disciplina, é capaz de apresentar uma melhor qualidade
de vida de forma geral, com mais tarefas executadas no prazo certo, maior foco,
mais oportunidades aproveitadas, melhor reputação e um maior controle do que
está ocorrendo em sua vida.
  

Artigo 2

 Os Sabotadores. Mas afinal o que são eles e quem são eles? 

Você já se pegou perguntando o motivo das coisas não funcionarem ou por que ainda
não conseguiu realizar seus sonhos mais antigos? Às vezes, dá a impressão de
que a nossa vida está estagnada e que nada acontece, não é mesmo? Isso acontece porque você está sabotando suas próprias metas e sonhos de vida. Isso mesmo, você é o principal responsável por essa sabotagem e precisamos conversar sobre os comportamentos sabotadores e a necessidade de entender como eles te impede de
realizar os seus sonhos.
 

Os comportamentos sabotadores são aqueles que tiram o foco e prejudicam. É necessário eliminar o
que nos impede de conquistar sonhos, objetivos e projetos. Com a rotina do dia
a dia é normal ficar desmotivado e sem ânimo para continuar.
 

Ainda são os inimigos internos, “conjunto de padrões mentais automáticos e habituais, cada um com sua própria voz, crença e suposições que trabalham contra o que é melhor para você”. Então, são universais e são mecanismos que nos auxiliam a sobreviver; para que consigamos lidar com as ameaças que percebemos na vida, tanto emocional quanto física. Logo são padrões de comportamentos que criamos
como resposta a situações corriqueiras da vida. E existem 10 sabotadores mais ativos que são responsáveis pelas sensações de fracasso e de desmotivação vivenciadas na vida pessoal e fora dela.
 

CONFIRA OS 10 SABOTADORES MAIS ATIVOS 

Quais
são?
 

1 – O CRÍTICO – principal sabotador pelo potencial destrutivo que carrega.
Confundido como a voz da razão. Este inimigo da mente faz com que o indivíduo
encontre defeitos excessivos em si mesmo, nos outros e nas situações, gerando
ansiedade, estresse e culpa. Com equilíbrio, porém, a autocrítica pode ser bem
positiva e gerar crescimento pessoal. O segredo está em saber balancear e não
aceitar a mentira que ele conta para nós: que se ele você ou outros se transformariam em seres preguiçosos e sem ambição.
 

2 – O INSISTENTE – Induz a necessidade de perfeição e de ordem às últimas consequências. Provocar ansiedade e nervosismo. Busca persuadir a mente de que a perfeição é necessária. Como isso não costuma ser verdade, o efeito provocado
é o de frustração constante, consigo mesmo e com os outros. Saber a hora de
parar de insistir se torna, neste ponto, tão importante quanto à decisão de começar.
 

3 – O PRESTATIVO – Faz a pessoa correr atrás de aceitação e de elogios dos outros.
O que faz com que percam de vista as próprias necessidades se chateie com os outros. Este inimigo faz parecer que ganhar afeição é sempre uma coisa boa, mesmo que a qualquer preço.
 

4 – O HIPER-REALIZADOR – a pessoa diz para si que só é digna de valor e de respeito
se tiver desempenho excelente e realizações constantes. Costuma ser o grande alimentador do vício em trabalho, como se necessidades emocionais e
relacionamentos fossem menos importantes. Quem aí nunca se sentiu um workaholic
antes? Será que vale a pena?
 

5 – A VÍTIMA – Para ganhar atenção e afeto, este inimigo da mente incentiva reações
temperamentais e emotivas em qualquer situação adversa. Oposto ao hiper-realizador valoriza os sentimentos ao extremo e cria uma sensação de martírio que faz minar as energias mental e emocional.
 

6 – O HIPER-RACIONAL – Põe foco na racionalidade acima de tudo, inclusive nos
relacionamentos, é a função deste sabotador da mente. Ele alimenta uma impaciência às emoções alheias e faz com que elas sejam vistas como indignas de consideração. Quando intenso ele limita os relacionamentos no tocante a
flexibilidade e profundidade; e a pessoa é vista como fria distante ou intelectualmente arrogante.
 

7 – O HIPERVIGILANTE – o sentimento que este sabotador desperta em quem o deixa
falar alto é a ansiedade intensa em relação aos perigos que o cercam e que tudo vai dar errado. O estado de alerta constante gera uma grande carga de estresse
que cansa não só o próprio indivíduo, mas também quem está perto. Será que a
vigilância sem trégua é a melhor forma de evitar que situações ruins aconteçam?
 

8 – O INQUIETO – Permanentemente na procura por emoções maiores e, por isso, atrapalha o sentimento de paz e de alegria que poderia ser sentido no presente, caso o
indivíduo prestasse mais atenção nele. Perder o foco e a apreciação pelo que
está acontecendo agora é a grande ameaça para quem se deixa levar por ele.
Manter-se ocupado, lembra o autor, nem sempre quer dizer uma vida intensa.
 

9 – O CONTROLADOR – Comandar, dirigir ações e controlar situações é a maior
necessidade deste perfil sabotador. Ele pode até conseguir resultados em curto
prazo de uma equipe de pessoas, mas no futuro gera um ressentimento nos outros
que atrapalha as relações e impede que o grupo exerça sua capacidade plena.
 

10 – O ESQUIVO – Concentrar-se só nos aspectos positivos e prazerosos de uma
situação faz com que este sabotador incentive a mente a adiar soluções e evitar
conflitos, por mais que eles sejam necessários. O problema é que, comumente, o resultado de um comportamento baseado nisso é a explosão de conflitos sufocados que foram deixados de lado.
  

 Planeje as suas atividades: a partir do momento que você se conhece e entende os fatores que te levam à autossabotagem, traçar as suas metas de vida e se
planejar para atingi-las será mais seguro. Você se conhece e entende as suas limitações, conhece o seu potencial e entende que é capaz de ir além. Então, se organize e planeje para conquistar aquilo que você deseja!
 

Artigo 3

 O que fazer quando surge a dor nas costas? 

A dor nas costas nem sempre é sintoma de uma doença. Algumas causas comuns são o desgaste excessivo, como na prática de exercícios ou no levantamento de peso em
excesso, a permanência na posição sentada ou deitada por períodos prolongados,
dormir em uma posição desconfortável ou o uso de uma mochila mal ajustada.
 

A dor nas costas pode originar na coluna vertebral, músculos, nervos ou a partir de outras estruturas na região. Ela também pode ter origem em outros órgãos e se irradiar para as costas, como: cólica renal ou ovariana, infecções, infarto do miocárdio e outros problemas. 

  Fatores de risco 

Qualquer pessoa pode desenvolver dores nas costas, até mesmo crianças e adolescentes.
Existem alguns fatores que podem colocá-lo em maior risco de desenvolver dor
nas costas:
 

Idade: a dor nas costas é mais comum à medida que você envelhece, começando por volta dos 30 ou 40 anos; 

Falta de exercício: músculos fracos e não usados nas costas podem levar a dores nas costas; 

Excesso de peso: carregar peso demais causa estresse extra nas suas costas; 

Doenças: alguns tipos de artrite e câncer podem contribuir para a dor nas costas; 

Levantamento inadequado de objetos: usando suas costas em vez de suas pernas pode levar a dor nas costas; 

Condições psicológicas: pessoas propensas a depressão e ansiedade parecem ter um risco
maior de dor nas costas;
 

Fumar: isso pode impedir seu corpo de fornecer nutrientes suficientes para os discos
nas costas.
   

Sintomas de Dor nas costas 

Os principais sintomas de dor nas costas podem incluir:   

1- Dor muscular; 

2- Dor aguda na região; 

3- Dor que irradia para perna; 

4- Flexibilidade limitada ou problemas nos movimentos das costas.  

 Cinco dicas para ajudar a aliviar e prevenir a dor nas costas: 

1- Correção postural no dia a dia : Andar com a coluna ereta, com ombros retos, respeitando a anatomia do seu corpo; ao
sentar, apoiar as costas e os pés, sem escorregar; deitar e levantar de lado, com cuidado e apoio das mãos; dormir de lado, com travesseiro que suporte o pescoço e alinhe a cabeça ao corpo.
  

 2- No trabalho sentado e em pé: Se sentado, fazer pequenos intervalos para se alongar e pequenas caminhadas, como
ir ao café ou ao banheiro; se em pé, sempre que possível, realizar pequenos
movimentos de rotação com os pés e tornozelos. Durante os intervalos, procure
um local para se sentar e, preferencialmente, elevar um pouco as pernas e os pés.
  

 3- Faça alongamento: Os alongamentos evitam a tensão nos músculos. Assim, promovendo relaxamento e bem-estar. Por isso procure fazer pausas regulares durante suas atividades do dia a dia e no trabalho e fazer alongamentos com orientação de um profissional da área da
saúde habilitado (Fisioterapeuta ou Educador Físico).
  

 4- Exercícios físicos: Conte
com a orientação profissional de um Fisioterapeuta ou um Educador Físico para
dicas de melhora da postura e atividades (procedimentos) mais adequadas ao seu caso.
  

 5- Cuidado com a saúde emocional : “Aspectos
emocionais também colaboram para uma coluna tensionada. Um quadro depressivo, por exemplo, pode provocar muitas dores no corpo”, é um alerta que deixo. Se perceber excesso de tristeza ou até mesmo um quadro de depressão, é importante procurar auxílio especializado.
  

 Por fim fique atento aos primeiros sintomas e procure sempre a ajuda de um
profissional da área da saúde devidamente habilitado, evitando usar de remédios
e tratamentos caseiros sem a devida orientação. Bem como fazer o uso da automedicação
que com certeza lhe trará apenas o agravamento dos sintomas, assim como a piora
do seu quadro clínico.
  

Artigo 4

 Crenças: O que elas são e como tratá-las através do Coaching  

 As crenças são as ideias de que algo é verdadeiro, certo e imutável. É uma avaliação pessoal que pode ser baseada em elementos racionais ou em uma sensação interna. Ao ter uma crença sobre algo, acredita-se que há uma certeza sobre ela, e que muitas vezes não mudamos em hipótese alguma independente da situação que estamos passando. 

As crenças ajudam a moldar o que surge dos relacionamentos. Se alguém tem e valoriza crenças que sugam energia, seu campo coletivo reagirá de acordo com
essa atitude. Crenças limitantes sugadoras de energia influenciam qualquer
relacionamento. Elas podem ser descarregadas por meio de um contra objetivo.
Quando as pessoas interagem, suas intenções devem ser conscientes.
  

 Cada ser individual é um concentrador de energia e pré-estabelece crenças que detêm
vibrações. As vibrações que você detém atrairão energias semelhantes. Então, se
uma pessoa tem uma crença de baixa autoestima, ela emitirá essa energia e
atrairá pessoas e situações que reforçarão esse sentimento.
  

 Os tipos de crenças  

Se você ainda não entendeu exatamente como se forma uma crença limitante, listamos
abaixo mais alguns exemplos. São casos comuns que, infelizmente, vemos com
certa frequência por aí:
 

1) Crenças herdadas são aquelas que nos acompanham ao longo de nossa vida desde a nossa formação durante a infância até hoje. Por exemplo os ditos populares; 

2) Crenças adquiridas são aquelas que vão nos acompanhar a partir de um determinado momento ou situação de nossas vidas. Por exemplo, as crenças vindas através das mídias sociais. 

3) Crenças vividas/ experenciadas, são aquelas que surgem após uma experiência ou situação
vivida em nossas vidas. Por exemplo, vindas de um relacionamento mau sucedido,
e que cremos que todos os outros sempre serão também assim.
  

 Como tratar as crenças
limitantes
 

Durante um processo de Coaching para tratar uma crença limitante devemos primeiro relacionar a mesma com as seis necessidades básicas de todo o ser humano. E quais são elas, a certeza, a incerteza, o significado, a conexão, o crescimento
e a contribuição.
 

Depois motivar a pessoa perceber de onde veio à crença limitante, em que momento no passado
surgiu e se esta relacionada à qual dos três tipos de crenças.
 

Após mostrar a ela que deve dar um novo significado a esta crença, levando a mesma a
buscar a mudança desta crença limitante que traz muita dor para ela e impede de
ela prosseguir em seus objetivos ou propósito de vida.
 

 E finalmente, levar a pessoa por si mesma a buscar viver sentimentos e/ou situações que lhe propiciem prazer naquilo que esta fazendo. Fortalecendo assim a quebra do paradigma dor/prazer, dando um
novo ressignificado a crença limitante.
  


Artigo 5

 A busca pelo equilíbrio emocional, como fazer? 

  

O Controle Emocional é a habilidade de lidar com os próprios sentimentos,
adaptando-os conforme a situação e expressando-os de maneira saudável para si e
para o grupo no qual está inserido. O equilíbrio entre razão e emoção é o
caminho mais adequado. Os excessos costumam trazer consequências prejudiciais
às pessoas.
 

A busca do equilíbrio emocional muitas vezes pode envolver situações conflituosas que devem ser mudadas para tornar a pessoa mais sociável e adaptável às
adversidades do cotidiano. Contudo a aceitação da pessoa consigo mesma, é
indispensável para que se possa viver tranquilamente sem conflito do corpo com
a mente.
 

É preciso que a pessoa tenha a iniciativa de buscar o seu crescimento pessoal, conhecer
novos lugares, culturas, livros e músicas são passos essenciais para o
autodescobrimento e a realização pessoal. Muitas pessoas não se encaixam no
padrão de felicidade imposto pela sociedade, encontrar o que realmente te faz
feliz é um processo contínuo e amadurecimento pessoal.
  

 Alcançar o equilíbrio emocional na vida pessoal é um desafio, mas pode ser o segredo para se ter mais produtividade, criatividade e satisfação. Se você quer
encontrar essa plenitude, confira algumas dicas que podem ser facilmente
aplicadas no dia a dia!
  

 Aqui lhe recomendo cinco dicas que se você colocar algumas delas em prática, com certeza você conseguirá ter o equilíbrio emocional que necessita em sua vida:  

 1. Respeite seus limites Você não é uma pessoa só, e tem muitas atribuições. E você provavelmente tem um alto nível de exigência com você mesmo.  

 2. Respeite suas vontades Na maioria das vezes observamos pessoas dedicadas fazendo tudo pela família e se esquecendo delas. É muito importante que você respeite suas vontades, seus desejos e também consiga realizá-los.

  3. Organize uma agenda Diante de tantas
responsabilidades é necessário que você tenha horários para cada atividade, e
que principalmente inclua nessa agenda horários para você.
 

 4. Afaste-se de coisas e pessoas negativas Assim como buscar coisas positivas, você deve se afastar do que lhe traga sentimentos
negativos.
Não se obrigue a gostar de ninguém, não se sinta culpado por ter um momento de descanso, mas, sobretudo não se coloque em situações que você sabe que irão te trazer coisas ruins.  

 5. Aprenda a controlar sua ansiedade A ansiedade é um
sentimento aprendido e, portanto, pode ser mudado.
Ansiedade está relacionada ao nosso receio de ter consequências ruins no futuro, então ficamos tentando prever e controlar o que irá acontecer, para garantir que não sofreremos. Mas infelizmente nós não conseguimos controlar o futuro. 

 Além de seguir algumas dessas dicas que acabo de descrever, outra dica que lhe dou é realizar um processo de Coaching, com um profissional habilitado, com
credibilidade e com autoridade na área em que você esteja precisando.
 

Pois que ao passar por um processo de Coaching, você irá obter além do equilíbrio
emocional também o autoconhecimento e assim tornando mais fácil a realização de um sonho e/ou de um objetivo que tanto almeja e não vem conseguindo realizar,
atualmente ou há bastante tempo.
  

Artigo 6

A COVID-19 e a Fisioterapia: Qual a sua relação? 

A doença do coronavírus-19 (COVID-19) é o termo utilizado para designar uma doença ocasionada pela infecção do novo coronavírus [síndrome respiratória aguda grave do coronavírus (SARS-CoV-2), que teve seu surto inicial em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, espalhando-se rapidamente por diversos países no mundo. A rápida disseminação em escala global, com alta taxa de infecção e morte, fez com que em 30 de janeiro de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarasse como uma emergência de saúde pública de importância internacional e, em 11 março do mesmo ano, como uma pandemia. 

Apesar de o coronavírus causar sintomas brandos na maior parte das pessoas, há uma parcela que encara a versão grave da doença e precisa de intervenções hospitalares. Para essa turma, os problemas não acabam, quando o vírus some do organismo, pois para se ter ideia, indivíduos que são internados podem sair do hospital com sequelas neurológicas, fraqueza muscular e dores pelo corpo. “Alguns desenvolvem estresse pós-traumático, crises de ansiedade e pânico, além de uma série de outros problemas”. 

  Como a fisioterapia auxilia em quadros de covid-19 

Se teve algo que a pandemia do COVID-19 trouxe foi a percepção da importância da fisioterapia. No Brasil, é uma área "nova" da ciência, com o primeiro curso, técnico, criado em 1951. Só em 1969 é que a fisioterapia foi reconhecida como um curso de nível superior. 

 E, não, os profissionais da área não fazem apenas "massagem". E sim são técnicas cientificamente comprovadas que auxiliam na recuperação funcional, prevenção e também na cura de algumas doenças. Assim como qualquer outra área da ciência, existe uma gama imensa de atuação: intensivista, respiratória, neurológica, cuidados paliativos, traumato-ortopédica e muito mais áreas de abrangência. 

Aqui vamos falar, principalmente, da fisioterapia respiratória, onde um sujeito que está internado com dificuldade para respirar necessita de intervenções mais intensas, como aparelhos de suporte de oxigênio, e será papel do fisioterapeuta avaliar o quadro, sugerir o equipamento mais eficaz e adequar os níveis de ventilação pulmonar do mesmo. 

Para amenizar esse efeito, a fisioterapia respiratória começa no momento em que o paciente é hospitalizado, auxiliando na recuperação da capacidade respiratória e protegendo os pulmões de fadiga e perda de funções auxiliares.  Depois desse auxílio inicial, também é papel do fisioterapeuta avaliar cada paciente caso a caso e prescrever um plano terapêutico que, além de dar suporte respiratório, mantenha a capacidade muscular do corpo.  

E tudo é pensado como parte de um processo: onde após a estabilidade do quadro, ser conquistada com o auxílio de uma equipe multiprofissional, os fisioterapeutas já começam a pensar em movimentos – desde sentar na cama e levantar para ir ao banheiro até exercícios mais funcionais e respiratórios, que estimulem os pulmões e os músculos do corpo.  

“O paciente com Covid-19 precisa de exercícios globais, que ativam o corpo inteiro, ou seja, aeróbicos e de fortalecimento muscular e cardíaco. Pois eles também ajudam a normalizar as funções do pulmão, bem como do corpo por inteiro”. 

 

Quando posso fazer os exercícios sozinho em casa?  

Não custa reforçar: os casos mais graves exigem obrigatoriamente um monitoramento profissional. “Para fazer uma atividade aparentemente tranquila, como sentar e levantar da cama quinze vezes, diversos parâmetros como saturação periférica e frequência cardíaca devem ser controlados por um profissional”.  

Para casos menos sérios, a recomendação é realizar pelo menos uma avaliação do estado pós-internação com um profissional de fisioterapia, para que ele direcione os melhores exercícios e a frequência com que devem ser feitos. Atividades de respiração e fortalecimento muscular podem ser recomendadas pelo especialista e praticadas em casa.   

 Assim, é importante o acompanhamento dos pacientes que foram vítimas do SARS-CoV-2, principalmente dos que necessitaram cuidados intensivos e hospitalização prolongada, por profissionais da Fisioterapia, pois de acordo com os dados existentes na literatura, a COVID-19 pode deixar sequelas a curto, médio e longo prazo, que podem afetar o desempenho funcional e, consequentemente, dificultar o retorno ao trabalho e as atividades de vida diárias (AVDs) destes pacientes. 


 

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